Sismologia

on quinta-feira, 19 de março de 2009

Sismos: movimentos vibratórios provocados por uma libertação de energia


Ressalto elástico: os movimentos tectónicos fazem com que se acumulem, nas fronteiras das placas, grandes quantidades de energia. A determinado momento, as rochas do interior da Terra começam a deformar-se enquanto a sua elasticidade o permitir. Quando as rochas chegam ao seu limite, fracturam e libertam a energia sob a forma de ondas sísmicas e provocam a vibração das partículas. Esta energia faz com que a falha sofra um deslocamento, em sentido oposto ao das forças deformadoras.


Sismos quanto às causas que os provocam:

- naturais (vulcânicos, tectónicos ou de colapso)

- artificiais (escavações em minas, enchimento/ esvaziamento de barragens, bombas)


Limites convergentes: forças compressivas


Limites divergentes: forças distensivas


Limites conservadores: forças de cisalhamento


Foco: local do interior da Terra onde ocorre libertação de energia


Epicentro: local na superfície terrestre situado na vertical do foco


Ondas primárias ou longitudinais (P): ondas com maior velocidade de propagação, têm movimentos de compressão-distensão. As partículas vibram na mesma direcção de propagação da onda. As ondas P propagam-se nos três meios físicos.


Ondas secundárias ou transversais (S): ondas com velocidade de propagação menor que a das P, têm movimentos de cima para baixo. As partículas vibram perpendicularmente à direcção de propagação da onda. Só se propagam em meios sólidos.


Ondas superficiais ou longas originam-se por intersecção das ondas P e S à superfície.


Microssismos: vibrações de pequena amplitude


Escala Internacional ou de Mercalli Modificada: escala utilizada para avaliar a intensidade de um sismo (I a XII).


Isossistas: linhas que num mapa unem pontos que apresentaram igual intensidade sísmica.


Sismos interplaca: ocorrem nas zonas de fronteira de placas


Sismos intraplaca: ocorrem no interior de placas tectónicas, muitas vezes são consequência da existência de falhas activas.


Danos

Minimização de riscos

- formação de fendas no solo

- colapso de edifícios e infra-estruturas

- inundação/destruição de zonas costeiras na sequência da formação de tsunamis

- liquefacção de solos

- escorregamento de terrenos, com possibilidade de soterramento

- vítimas mortais

- falha de electricidade

- destruição da rede de água, esgotos, gás

- incêndios

- identificação das zonas de risco

- identificação das falhas activas

- monitorização das principais falhas sismogenéticas

- elaboração de cartas de isossistas de intensidade máxima

- levantamento das edificações e avaliação do seu risco

- reabilitação/substituição das edificações fragilizadas ou desprotegidas

-aplicação das normas de construção anti-sísmica


Para mais informações consultar:

http://www.prof2000.pt/users/esf_cnat/teoriasismos.htm

http://uivodolobo.no.sapo.pt/10anoantigo/Mat.Apoio.CTV_10/Sismologia.pdf

1 comentários:

António Varela disse...

Muito bem. As referências?